APRESENTAÇÃO
OLÁ!
Este blog traz as ações administrativas, pedagógicas, imagens e textos produzidos pela formadora e pelos professores de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II, participantes do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar no município de Camocim-CE.
Está aberto para seus elogios, críticas e sugestões. Sinta-se à vontade!
Equipe do GESTAR II de Língua Portuguesa da Secretaria da Educação de Camocim-CE
ACRÓSTICO
Profissionais da Educação
Reforçando seu ensino
Orgulhosos com a rotina de
Gerenciar sua sala,
Realizando atividades do
Avançando na Prática
Melhorando o aprendizado
A partir de uma nova formação.
GESTAR é assim
Esforço e trabalhos
Suor e determinação
Todo dia estudando
Atividades do TP para nossa
Orientação.
Dos conteúdos trabalhados
A leitura e a escrita eram enfatizados.
Apesar do cansaço
Percebemos a intenção
Reconhecida pelo município,
Elevando nosso nível
Na construção de uma nova educação
De profissionais a alunos
Interagindo informações
Zelando o conhecimento
A uma nova concepção de
Gestão em sala de aula,
Experiências e metodologias
Melhorando o nosso dia-a-dia
E o GESTAR termina,
Saberes e fazeres
Continuamos a explorar
Organizando nossa rotina
Lembrando do que vimos por lá.
Agradecemos ao grupo de Língua Portuguesa e a
Rejane Lopes queremos parabenizar.
Equipe do GESTAR
ESCOLA FRANCISCO OTTONI COELHO
Ana Maria Bernardino
Alexsandra Silva
Daniela Maria
Osvaneide Marques
Raquel Lúcia
Sandra Fernandes
Vera Lúcia de Carvalho
O que é Letramento?
Kate M. Chong
Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão é
leitura à luz de vela, ou lá fora,
à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens heróis e grandes amigos.
É um Atlas do mundo, sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é, e de tudo que você pode ser.
Pra começo de conversa
Não sei bem se o que vou fazer
É certo ou errado
Mesmo assim vou escrever
Este é meu relatório
Veja só o que vou dizer.
No dia nove do onze
Neste mês em andamento
34 alunos fizeram
Com amor e encantamento
Uma produção textual
Com destreza e envolvimento.
Sentamos numa grande roda
Perguntei e respondiam
Em pedaços de papéis
Escreviam o que entendiam
E eles um pouco agitados
Riam mas contribuíam.
O que, onde e quando
Era o que eu queria saber
Pois Carlos e Ivan era
O tema que iam desenvolver
E quase como encanto
As respostas começaram aparecer.
Não ficaram intimidados
Nem tampouco se importaram
Tinham tudo que queriam
E a nada se negaram
Escreveram quem se envolveu
E um final me apresentaram.
Essa atividade está
Na página 162
Fiz e vou lhe falar
O que aconteceu, ora pois!
Por isso vou explanar
E não vou deixar pra depois.
Durante a atividade
Muita coisa aconteceu
Teve aluno que sorriu
Teve aluno que sonhou
Teve até um
Que com dor de cabeça ficou.
Para alguns foi muito fácil
Montar os pedaços que tinham
Mas quando trocamos os papéis
Foi como uma grande rinha
A luta foi tão grande
Que eu me apaguei com o que tinha.
A felicidade foi vista
No rosto daqueles que viram
Que as alterações nos seus textos
Seriam poucas e criam
Que havia uma vantagem
Sobre os outros e assim riam.
Mas pense que cabras bons!
Deram a volta por cima
Mostraram que eram capazes
E viram o quanto sabiam
Os outros como enfeitiçados
Babavam no que ouviam.
E eu que não perco tempo
Disse com grande alento
Que foi bom o que fizemos
E o quanto temos talento
Como foi bom o momento
E o grande experimento.
Termino meus amigos
Dizendo para você
Que não fiz isso porque
Tenho uma vantagem sobre você
Mas para mostrar que pensando
É sempre possível escrever.
E esta tal de coerência
Juntamente com a coesão
Surge em minha consciência
E fala como um trovão
E me diz que todo texto
Segue uma lógica e tem direção.
Um pedaço daqui
Uma palavra de lá
Como linha e agulha
Esses dois precisam estar
Porque só assim
Poderemos, enfim comunicar.
Uma letra não é uma palavra
E nem toda palavra é um texto
Mas coerência e coesão
Enfeitam todo um contexto
E melhor que tudo isso
Garantem precisão e bom êxito.
E você deve estar se perguntando
Ela não ia terminar?
Pois é, estou indo mesmo
Não quero mais me demorar
Sei que você já entendeu
Tudo que eu queria falar.
Até mais caros amigos
Tenham aulas singelas
Agradeço por seus ouvidos
E por Deus que tudo gera
Pois ele é a fonte da vida
E de tudo que há nela.
Professora Gislene Souza
Cursista de Língua Portuguesa
Turma de 3ª feira
UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
* Esta crônica foi retirada do livro MANUAL DE DESCULPAS ESFARRAPADAS - CASOS DE HUMOR, de Léo Cunha, Editora FTD.
O papel do professor de Língua Portuguesa
Dizemos isso porque os educandos já são usuários da língua, mas cabe ao professor aperfeiçoar esse conhecimento. Para isso é necessário utilizar procedimentos metodológicos que facilitem e despertem o interesse dos alunos, através do uso de novas tecnologias e trazendo à sala de aula diferentes textos que são usados socialmente. Mas para que o professor desenvolva um trabalho nessa perspectiva é necessário participar de formações específicas na área, como o curso GESTAR II que o instrumentaliza a estabelecer uma relação entre teoria e prática, contribuindo para o aprimoramento do processo ensino-aprendizagem.
Um dos aspectos que dificulta o trabalho desse professor é que muitas vezes os alunos não têm desenvolvido as competências esperadas para o ano no qual está cursando, apresentando deficiências que impossibilitam uma aprendizagem qualitativa. Acreditamos que para superar essa dificuldade é necessário realizar projetos de leitura e escrita e envolver todos os educadores nas questões pertinentes ao ato de ler e escrever.
Agindo dessa forma, estamos contribuindo para a inclusão dos alunos, favorecendo assim o desenvolvimento da cidadania, dando oportunidade para que os educandos possam dar continuidade a seus estudos, tendo uma aprendizagem satisfatória.
Cursistas do GESTAR II - Língua Portuguesa
O PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA
O professor de Língua Portuguesa
É o mestre que ensina com amor
Transformando a sala de aula
Em momentos de vigor.
Assim segue com sabedoria
Repassando conhecimentos dia-a-dia
Mesmo nas situações mais difíceis
Ali ele está,
sempre pronto na indisciplina atuar.
O professor de Língua Portuguesa
Um cozinheiro quer sempre imitar
Misturando os ingredientes
Para o objetivo alcançar.
A sociedade em geral deve apoiar
Este profissional que está sempre
Levando o educando a pensar
E nesta batalha constante
cidadãos está a formar.
Antônia Ribeiro, Gilvânia, Neidiane e Gerliane
Professoras cursistas de Língua Portuguesa do GESTAR II
TORTA PROFESSOR X-TUDO
2 xc de interdisciplinaridade
1 xc de compromisso
1 xc de competência
1 copo americano de afetividade
1 colher de sopa de criatividade
1 colher de sopa de compreensão
1 pitada de ética
Meça as palavras cuidadosamente.Junte o compromisso, a competência e a criatividade misturando tudo com muita calma. Use o forno sempre a 180º c, NUNCA A 360º c, por 30 minutos. Tempere com a compreensão, afetividade e uma pitadinha de ética. Quando todos os ingredientes estiverem bem misturados e consistentes, coloque a interdisciplinaridade. Sirva em poucas porções, sempre com muito amor. Não deixe esfriar, a temperatura ideal é a do coração.
Ana Maria, Arnaldo, Evângela e Rivênia
Professores cursistas de Língua Portuguesa
Produçao feita na 2ª oficina introdutória do curso
Eu, professor de matemática!?
Este profissional, como todo educador, deve desenvolver competências como trabalhos que incentive o aluno a raciocinar, a ir em busca de soluções sem desanimar. Deve dominar com segurança os conteúdos e procurar sempre meios que torne a matemática uma disciplina atrativa e menos temerosa.
Quando o professor de matemática consegue motivar a turma através de aulas dinâmicas, minimiza algumas dificuldades encontradas em sala de aula, como a falta de interesse por parte dos alunos, o cansaço e os conflitos familiares. Destaco também o mau uso dos recursos disponíveis na escola, muitas vezes por falta de interesse do professor ou por não saber utilizá-los. Temos também a falta de tempo do professor em participar de formações por estar sempre com seu tempo preenchido em sala de aula. Estas dificuldades podem ser resolvidas se o professor for melhor remunerado para não exceder sua carga horária ou que, ofereça a ele tempo para seus estudos.
Vejo como elemento presente na sociedade que vem contribuindo com o trabalho da matemática em sala de aula a tecnologia tão presente na vida dos nossos alunos.
Acredito que todo trabalho planejado através de reflexões, pesquisas e trocas de experiências, contribuam acentuadamente para a inclusão social, caso contrário a exclusão se tornará evidente.
Maria Laís de Brito Fontenele
Camocim dá início ao Programa GESTAR II
Segunda-feira, 17/08/2009, foi o dia da aula inaugural do GESTAR II
Vejam ao lado os slides com as fotos desse evento.